Atividade na Escola Paulina Rosa

Hoje recebemos a visita de Miranda Tonarelli, formadora do EDUCAREDE, em nossa escola.

Este encontro serviu para aprimorar as ações já desenvolvidas e propiciou devolutivas em relação a elas.

Ficamos muito felizes com a informação que tivemos em nossa comunidade uma redução de 23 para 02 o número de crianças em situação de risco para o trabalho infantil.

Certamente as ações providenciadas pela comunidade local, CCART e Escola junto ao projeto AFT estão no caminho certo.

 

Apresentando a esgrima*

Esgrima significa “arte de jogar ou lutar com armas brancas”. É uma luta antiga, que ao longo dos tempos experimentou diversas transformações, principalmente com a influência da tecnologia. Existem vestígios de que as lutas com espadas existem desde 1170 a.C. e que desde essa época, na antiga Roma, havia escolas que formavam especialistas para o combate com armas brancas (RIBEIRO & CAMPOS, 2007).

A esgrima se faz presente nos Jogos Olímpicos da Era Moderna desde o seu início, em 1896.

A esgrima foi introduzida no Brasil no período imperial, com a intervenção de D. Pedro II.

Em 1906, foi criado o Curso de Formação em Ginástica e Esgrima, no Batalhão de Caçadores de São Paulo (RIBEIRO & CAMPOS, 2007).

Em 1909, surgiu o curso de esgrima na Escola de Educação Física da Força Pública de São Paulo. Por sua vez, o Exército Brasileiro contratou os serviços de um mestre francês chamado Gauthier, instrutor de esgrima da Escola Joinville le Point, na França, para ministrar esgrima aos militares no Brasil. Atualmente, a Escola de Educação Física do Exército realiza o “Curso de Mestre d’Armas”.

Em busca de maior valorização e reconhecimento da esgrima no país, a Federação Paulista de Esgrima e a Federação Carioca de Esgrima se uniram e criaram a União Brasileira de Esgrima em 1927, que, logo depois, se filiou à Federação Internacional de Esgrima.

Em 1936, pela primeira vez, a esgrima brasileira disputou os Jogos Olímpicos, em Berlim; a partir daí, consolidou-se no Brasil e passou a participar de inúmeros campeonatos internacionais.

Atualmente, a esgrima é realizada em um corredor de aproximadamente 14 m de comprimento por 2 m de largura, e é considerada uma luta altamente sofisticada, uma vez que os praticantes possuem roupas de combate interligadas a um sistema elétrico que indica a pontuação sem a necessidade de contagem feita por árbitros.

A modalidade utiliza três armas distintas:

florete, espada e sabre.

Esgrima - armas

As vestes (roupas) utilizadas na esgrima geralmente são brancas, pois quando não havia a possibilidade de praticar a esgrima com fios elétricos, os esgrimistas tinham que molhar com tinta colorida a ponta de suas espadas para o combate. Atualmente, a Federação Internacional de Esgrima permite o uso de outras cores além da branca, já que a tecnologia fez com que esse detalhe perdesse a importância.

Quando não existiam sensores eletrônicos para marcar os golpes e os pontos, o esgrimista gritava touché! (toquei!) para dizer que tinham acertado o adversário.

A esgrima possui algumas combinações de movimentos devem ser conhecidas para sua apreciação e identificação. São elas:

Movimentos da Esgrima

* (material extraído do caderno de conteúdos da SEE/SP vol.4 – 1º ano ensino Médio- Educação Física).

Destaque internacional

Olá!!!

Este mês apareço em destaque como Dinamizador de Outubro no Programa “Aula Fundação Telefônica (AFT) Educarede em Pró-Menino”. A matéria onde estou destacado no programa iberoamericano  pode ser observada clicando aqui, e também estou no Educarede por ai como “ Um professor Camisa 10”, clique aqui para conferir.

Este resultado é o fruto do trabalho em equipe (Alunos, Professores e Gestão).

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Interdisciplinaridade e Tecnologia

Alunos da 8ª série da EE “Profª. Paulina Rosa, Hortolândia, participaram de atividade interdisciplinar com uso da tecnologia.

A atividade, que envolveu diferentes disciplinas, teve início na quadra, onde o professor Edson Nascimento (Educação Física) realizou com seus alunos o exercício do currículo intitulado “Base 4” (adaptação do Beisebol). Paralelamente a isso, um grupo de alunos (fazendo uso de recursos como classmates e câmera digital) registrou as regras, o desenvolvimento e aproveitamento das partidas.

Sequencialmente ao material produzido, durante a aula de Educação Física, a professora Norma Bulhões (Língua Portuguesa) desenvolveu junto à 8ª série uma atividade de produção textual usando os classmates, a fim de trabalhar aspectos gramaticais e organizacionais das informações registradas.

Posteriormente, já com os textos produzidos nas aulas de Língua Portuguesa, o professor Edson reuniu os alunos para reescrita final dos textos.

Para finalizar, as imagens e resultados de aproveitamento das partidas de “Base 4” serão utilizadas pelo professor Florisvaldo Cruz Junior (Matemática) para ilustrar graficamente o desempenho alcançado pelos alunos.

Resultado: interdisciplinaridade, tecnologia e muita aprendizagem.

Vejam os vídeos…

Parte 1

Parte 2

Beisebol

O beisebol é um esporte praticado por duas equipes de nove integrantes, que ocupam as posições de ataque e defesa de forma alternada. O jogo é disputado em um campo com quatro bases, onde o jogador do time atacante usa um bastão para rebater a bola arremessada pelo time defensor.

A partida do jogo tem duração média de duas horas e trinta minutos e divide-se em nove turnos. A cada turno o rebatedor tenta fazer pontos impedindo que a bola chegue aos defensores adversários. Ao rebater a bola, o rebatedor inicia a corrida pelas quatro bases. Quando o time defensor adquire novamente a bola pode fazer com que a corrida do rebatedor pare por algum tempo, tocando seu corpo ou fazendo a bola chegar à base seguinte antes dele. A equipe vencedora é aquela que atinge o maior número de corridas.

O desporto é muito popular em alguns países da América Central, no Japão, nos Estados Unidos, fazendo dele uma das modalidades que mais atrai os espectadores aos estádios. Passou a fazer parte do programa oficial dos Jogos Olímpicos de Barcelona em 1992.

Acredita-se que o beisebol tenha aparecido como uma variação do críquete, um dos desportos mais populares na Inglaterra, que consiste em defender com um taco as bolas lançadas pelos adversários.

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Ginástica Rítmica

Ginástica Rítmica ou GR, é uma modalidade especificamente feminina, encanta pelo fato de aliar a arte potencial do movimento expressivo do corpo, com a técnica da utilização ou não de aparelhos a ela característicos, somados a interpretação de uma música. É um esporte arte que empolga, motivado pela competição e desejo de chegar a perfeição.
Caracterizou-se por substituir os movimentos mecânicos pelos orgânicos, os métricos pelos rítmicos e os de força pelos dinâmicos. A leveza, o ritmo, a fluência e a dinâmica trouxeram amplas possibilidades de se desenvolver a agilidade, a flexibilidade, a graça e a beleza dos movimentos.

O movimento é algo inato ao ser humano. E a ginástica tem na prática dos movimentos o seu objetivo principal. Um dos papéis da Ginástica Rítmica é ajudar no desenvolvimento, aprimoramento e melhoria das categorias motoras (estabilização, locomoção, manipulação).

Isto incorpora uma ampla série de experiências de movimentos, para que as crianças desenvolvam e refinem suas habilidades motoras, além de promover o desenvolvimento dos domínios cognitivo, afetivo e social, a Ginástica Rítmica favorece a essa compreensão, pois é uma modalidade que tem o ritmo como um dos seus fundamentos.

 A Ginástica Rítmica visa desenvolver o corpo em sua totalidade. É fundamentada no aprimoramento dos movimentos naturais do ser humano, no aperfeiçoamento de suas capacidades psicomotoras, no desenvolvimento das qualidades físicas e do ritmo, podendo também ser considerada como uma forma de trabalho físico, artístico e expressivo.

 A Ginástica Rítmica não existe a tanto tempo assim e merece de acordo com Bárbara Lafranchi, técnica da seleção brasileira de Ginástica Rítmica a interessante definição e interpretação: A G.R como um Esporte-arte.

Os aparelhos usados são: Arco, Bola, Corda, Maças e Mãos livres, além da combinação destes nas apresentações de conjunto.

 Vejam Alguns exemplos:

Ginástica Artística

Ginástica Artística                                             

 O dicionário define ginástica como o “ato de exercitar o corpo para fortificá-lo e dar-lhe agilidade”. Assim, é possível dizer que a modalidade existe desde o princípio da humanidade. Mas foi na Grécia que ela passou a ser praticada como atividade esportiva.

Séculos depois, na Europa do Renascimento, surgiram esboços dos movimentos que hoje servem de base para o esporte. Porém, a organização da Ginástica Artística como a conhecemos, com regras e aparelhos específicos, aconteceu em 1811, na Alemanha. O professor Friedrick Ludwig Jahn abriu o primeiro campo de Ginástica de Berlim e propagou a modalidade pela Europa.

 A popularidade da Ginástica Artística levou à fundação da Federação Européia de Ginástica (FEG), em 23 de julho de 1881, em Bruxelas, na Bélgica. Em 1921, a FEG agregou países de outros continentes e se transformou na Federação Internacional de Ginástica (FIG). Atualmente, com sede em Moutier, na Suíça, a FIG possui 121 países filiados.

 A Ginástica Artística é um dos esportes mais tradicionais dos Jogos Olímpicos. Tanto na Era Antiga quanto na Era Moderna das Olimpíadas a modalidade sempre foi prestigiada pelo público. A popularidade levou a FIG a realizar campeonatos mundiais específicos da modalidade, a partir de 1903. Em 1928, a Ginástica Artística, que era restrita aos homens, passou a ter competições femininas.

 A FIG atualmente é composta por cinco comitês. Quatro são relativos às modalidades competitivas (ginástica artística masculina, ginástica artística feminina, ginástica rítmica desportiva e ginástica aeróbica) e um à ginástica geral. A Ginástica Artística é também conhecida como Ginástica Olímpica.

 Na Ginástica Artística, homens e mulheres não disputam as mesmas provas. Os torneios masculinos incluem solo, salto sobre o cavalo, cavalo com alças, paralelas, barra fixa e argolas. Já os femininos têm salto sobre o cavalo, paralelas assimétricas, trave e solo.

 GINÁSTICA ARTÍSTICA MASCULINA

Os homens competem em seis aparelhos – salto sobre o cavalo, barras paralelas, cavalo com alças, barra fixa, solo e argolas. A nota inicial das séries masculinas é 8.6. Para atingir a nota máxima de partida – 10 pontos – os ginastas devem executar, além dos movimentos obrigatórios, elementos extras que bonificam suas rotinas. 

I – SOLO

O exercício de solo para homens dura entre 50 e 70 segundos e ao contrário do feminino não é acompanhado de música.

II – CAVALO COM ALÇAS

Está a 1,05 metro do solo e tem 1,60 metro de comprimento. O ginasta deve executar movimentos contínuos de círculos e tesouras. Somente as mãos devem tocar o aparelho.

III – ARGOLAS

Estão a 2,55 metros do solo. Durante a apresentação o ginasta deve ficar pelo menos dois segundos parado numa posição vertical ou horizontal em relação ao solo. As argolas devem sempre permanecer paradas.

IV – SALTO SOBRE CAVALO

O cavalo está a 1,35 metro do solo. O ginasta deve comunicar aos árbitros qual salto irá realizar para que se possa atribuir a nota de partida.

V – BARRAS PARALELAS

Estão a 1,75 metro do solo. Durante a apresentação o ginasta deve executar um movimento em que ambas as mãos não estejam em contato com o aparelho.

V – BARRA FIXA

Está a 2,55 metros de altura. Durante a execução da prova o atleta deverá manter-se durante em movimento realizando movimentos como mortais e saltos carpados.

 GINÁSTICA ARTÍSTICA FEMININA

A Ginástica Olímpica Feminina, modalidade constituída por quatro aparelhos, ou provas, onde as ginastas apresentam-se na ordem olímpica.

I – SALTO SOBRE O CAVALO

Todos os saltos devem ser realizados com repulsão de ambas as mãos sobre o cavalo. A distância da corrida pode ser determinada individualmente. No limite máximo de 25 mts.

A chegada no trampolim deve ser com os dois pés e pode ser:
da corrida de aproximação ou de um elemento.

São permitidas 3 ( três ) corridas de aproximação, desde que a ginasta não tenha tocado o trampolim e ou o cavalo. Não é permitida uma quarta corrida.

Os saltos encontram-se classificados em quatro grandes grupos, onde os valores variam de 8 a 10.00 pts.

II – BARRAS PARALELAS ASSIMÉTRICAS

A avaliação do exercício começa com a impulsão no trampolim, ou colchões.
O exercício deve ser composto de elementos de diferentes grupos. As partes de dificuldade A – B – C – D e E devem representar uma variedade dos seguintes grupos de elementos:

Dos grupos estruturais devem ser executados elementos com giros sobre o eixo longitudinal (piruetas) e transversal (mortais), trocas de tomadas e elementos com vôo.

III – TRAVE DE EQUILÍBRIO

A avaliação do exercício começa com a impulsão no trampolim até a saída nos colchões.

A duração do exercício na trave de equilíbrio não poder ser menor de 1 minuto e 10 segundos, nem maior que 1 minuto e trinta segundos.

Durante o exercício devem ser criados pontos altos e dinâmicos com:

A. Elementos acrobáticos e ginásticos de diferentes grupos.
B. Variações no ritmo entre movimentos rápidos e lentos, para frente, lado e para trás.
C. Mudança do trabalho próximo e afastado da trave.

IV – SOLO

A avaliação do exercício começa com o primeiro ginástico ou acrobático da
ginasta. A duração do exercício de solo não pode ser menor que 1 minuto e 10 segundos nem maior que 1 minuto e trinta segundos.

O acompanhamento musical pode ser orquestrado, piano ou outro instrumento sem canto.

Ultrapassar a área de solo ( 12 m x 12 m ) significa tocar o solo com qualquer parte do corpo, fora da linha demarcatória, a cada ultrapassagem existe uma dedução

As partes de valor ( dificuldade ) A – B – C – D e E devem pertencer aos seguintes grupos de elementos:

Elementos acrobáticos com ou sem fase de vôo para frente ou para o lado e para trás.

Elementos ginásticos, tais como: giros, saltos, combinações de passos e corridas e ondas corporais

 Links:

Ginástica Masculina: http://pan2007.globo.com/PAN/Noticias/0,,MUL37069-4356,00.html

Ginástica Feminina: http://pan2007.globo.com/PAN/Noticias/0,,MUL37661-4420,00.html

Vejam agora alguns exemplos:

Daiane dos Santos no Solo:

Diego Hypolito no Salto sobre o cavalo:

Jade Barbosa nas Paralelas Assimétricas:

Zouk

A palavra zouk significa “festa”, e a música é cantada em créole, língua que mistura predominantemente o idioma francês com dialetos africanos. É uma dança caribenha oriunda das Antilhas Francesas, com frequência praticada nas ilhas de Martinica, Guadalupe e Santa Lúcia, e também popular em países africanos onde o português é a língua oficial, como Angola, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial e Moçambique. O ritmo é mundialmente conhecido.

No Brasil, popularizou-se ao final da década de 1990, com movimentos diferenciados e associados à lambada, influenciando-a e sendo influenciado por ela. É bastante conhecido na região Norte do país, o que se deve à proximidade com a Guiana Francesa, atualmente considerada parte do território ultramarino francês. O Amapá e o Pará são os estados brasileiros em que o zouk é mais popular.

Há indícios de que o zouk tenha influenciado alguns ritmos brasileiros, ocasionando mudanças na forma de dançar o carimbó, por exemplo, com a substituição de duplas soltas por casais abraçados. No caso da lambada, surgida no Pará durante a década de 1970, além do zouk e do carimbó, percebe-se também a influência do forró e de outros ritmos latinos, como o merengue.

Considera-se que o zouk dançado no Brasil não seja o mesmo dançado no Caribe. Os passos brasileiros são semelhantes aos da lambada, mas realizados mais lentamente. O ritmo dançado nos demais países é chamado de zouk love e seus passos são diferentes, por serem mais suaves. O zouk love possui três passos principais: o zouk cannelle (“canela”), o zouk gingembre (“gengibre”) e o zouk piment(“pimenta”).

Para esses passos é necessário considerar que os momentos de transferência do peso corporal ocorrem com movimentos de inclinação e de circundução da cabeça. O passo básico chamado “canela” se dá de maneira semelhante ao caminhar, para a frente e para trás, durante o qual o homem e a mulher se colocam de frente um para o outro.

Assim, o membro inferior direito de cada dançarino estará próximo ao membro inferior esquerdo de seu parceiro. O movimento é iniciado com a perna direita do homem projetando-se para a frente e, consequentemente, a perna esquerda da mulher projetando-se para trás. A seguir, ambos se reparam, agrupando os membros inferiores, para “dar um passo” no sentido oposto: a mulher movimenta a perna esquerda para a frente e o homem a acompanha com a perna direita para trás. Esse movimento de vaivém é contínuo ao longo da dança.

O passo “gengibre” envolve a semiflexão dos joelhos, seguida de extensão, assemelhando-se ao movimento de descer e subir. Essa movimentação, na articulação do quadril, é realizada à direita e à esquerda. Já o passo “pimenta” é a fusão dos anteriores (“canela” e “gengibre”), com o casal dançando o mais próximo possível, entrelaçando os membros inferiores. Embora algumas articulações tenham sido enfatizadas na descrição dos movimentos, na caracterização do zouk não basta apenas dar passos para a frente, para trás e para os lados. É necessário desenvolver todo o corpo ao dançar.